segunda-feira, 25 de abril de 2011

Poesia Magistral!

Passei estes meses á procura,
da explicação do que proclamo,
tanto procurei que descobri,
e a conclusão é que te amo.

Sinceramente não sei se é certo,
Continuar a lutar por ti,
Não sei se eu te vou ter,
porque eu sinto que já te perdi.

Podes-me chamar de chato,
podes dizer que não te largo,
podes dizer que me adoras,
ou rir-te da minha cara de parvo.

Podes chamar-me imbecil,
podes possivelmente amar-me,
podes dizer tudo,
ou simplesmente matar-me.

Tudo o que sinto eu expressaria,
se não tivesse um nó na minha garganta,
se não caissem as lágrimas na minha face,
e se cala-se a minha voz que canta.

Se eu consegui-se te dizer,
que foste a única pessoa que eu amei,
E se eu consegui-se te dizer,
que foste a primeira por quem chorei.

Pois! se eu consegui-se,
finalmente irias compreender,
que qualquer parte de mim sente,
que serias até eu morrer.

E agora dizes que vais embora,
que vais para outro lugar,
subitamente para longe,
e isso me faz esmagar.

Dificilmente ter-te,
nem poder ver o teu olhar,
é como a poesia magistral,
que penso a chorar.

Eu penso parecendo que estou lá no fundo,
e não é nada boa a sensação,
porque quanto mais afasto as lágrimas,
mais elas me magoarão.

Eu luto para que permaneças aqui,
mas subtilmente te vais afastando,
como se todos os elementos se juntassem,
para aos bocados me irem matando.

As tuas últimas palavras,
em lápides estão marcadas,
como tu na minha cabeça,
e como imparáveis facadas.

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